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Os Meses Judaicos


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Adaptado das obras do Rebe de Lubavitch
No exílio egípcio, após atingir o ponto mais profundo da opressão, quando a longa noite parecia no auge da escuridão, a libertação e o renascimento da esperança tiveram início. E assim foi em cada um dos exílios subsequentes.
Desta forma cada um possui a oportunidade nestas ocasiões em que se jejua macadas em nosso calendário de refletir sobre seus atos e se arrepender da forma como tem agido. Conforme os habitantes da cidade de Nineves: "E viu D’us os seus atos", e nossos sábios explicam que não falou sobre o seu luto ou seus jejuns, somente "e viu D’us seus atos", pois retornaram do caminho do mal.
A conexão especial entre mulheres e Rosh Chodesh remonta ao episódio do Bezerro de Ouro, quando as mulheres não quiseram participar no esforço de “levantamento de fundos” e se recusaram a entregar suas joias para usar na confecção do ídolo.
A vida consiste em luz e trevas: “E houve noite e houve manhã.”
Iniciar os dias com as noites é uma metáfora da própria vida que começa na escuridão do útero, se lança para o brilho da luz e por fim se acomoda na escuridão do túmulo, que, por sua vez, é seguida por uma nova alvorada que virá no Mundo Vindouro.
O Início, “Cabeça” do Mês Judaico
Não se deve jejuar em Rosh Chôdesh, mesmo que a intenção seja fazê-lo apenas por algumas horas. Embora não haja obrigação de lavar-se e fazer uma refeição em homenagem a Rosh Chôdesh, deve-se se esforçar para comer em Rosh Chôdesh, e até incluir pão durante a refeição.
Se o calendário judaico baseia-se na lua, como ele fica em relação aos anos bissextos?
De um novilúnio ao seguinte passam-se pouco mais de vinte e nove dias e meio. Esta é a duração do mês. Mas, uma vez que não podemos ter metade do dia pertencendo a um mês e a outra metade ao seguinte, o calendário foi construído de maneira a termos, às vezes, vinte e nove dias, e outras vezes, trinta dias no mês judaico; nunca mais, nem menos.
Extraído do livro "O Guia", do Rabino Avraham Steinmetz
O ano judaico se compõe de ciclos de dias santificados, solenes, festivos, semi-festivos ou até tristes. Rosh Chôdesh, início do mês judaico (que pode ser um ou dois dias), é dia semi-festivo. Nas orações acrescentam-se trechos como Yaalê Veyavô, Halel, e Mussaf, enquanto são omitidas as súplicas dos dias comuns; também não se faz jejum em Rosh Chôdesh.
O sistema original era contar os meses em ordem numérica, começando de Nissan. Assim, sempre que a pessoa mencionava um mês, estava na verdade recordando o êxodo do Egito: estamos no, digamos, sexto mês – seis meses desde o mês do Êxodo. Assim, a nomeação numérica servia como um constante lembrete da nossa libertação do Egito.

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